segunda-feira, 13 de julho de 2009

Amor Proibido


À tarde de inverno estava com cara de triste, mas em meu coração existia uma alegria primaveril, pois sabia que estava indo ao encontro do meu amor proibido.
Entrei no carro e disse “Oi”, ele respondeu e não me perguntou para onde eu queria ir. Falamos sobre várias coisas (é incrível como almas afins tem tanta coisa a falar) e ao longo de uma hora de viagem chegamos ao destino. Ele queria me mostrar sua casa nova, aonde tem um vista linda do mar e da mata.
Eu, boquiaberta com essa vista magnífica fui surpreendida por mãos habeis e boca sôfrega e sem muito dizer ele falou “Seja bem vinda”. Naquele momento eu soube que meu lugar era ali em seus braços... Perdi-me em sussurros e gemidos e me entreguei de uma maneira que só ele sabe fazer com que me entregue. O vento uivando e suas mãos me tocando e meu corpo implorando por mais. E então ele me deu mais... Encostando-me na parede e me segurando pela cintura me ofereceu o que eu mais queria. E assim dentro de mim ele também descobriu que o seu lugar era ali.
Esse é um amor proibido, mas amor proibido não se pensa. Se sente. Porque se agente pensa traz o peso e a renúncia que esse amor proibido pode implicar.
Aí a gente inventa que não vai mais se repetir, que essa foi a ultima vez. Mas ainda assim a gente fica quietinha fingindo que essa noite perfeita nunca irá acabar.

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