terça-feira, 7 de outubro de 2008

Palavra não grata...



Vocês já perceberam que existem algumas palavras que o nosso subconsciente não se permite pronunciar? Tipo: Câncer, Diabo, Macumba, Infidelidade e tantas outras mais. Parece que ao pronunciarmos uma palavra “não grata” podemos desencadear a próxima guerra mundial em nossas pacatas vidas, ou que ao pronunciar uma palavra negativa a atrairemos para o nosso dia a dia. Pura balela... Quero me ater a palavra Infidelidade: Falta de fidelidade; Qualidade de quem é infiel; Traição; Deslealdade; Perfídia.
Bem, jamais poderei ser fiel a alguém sem antes ser a mim mesma. Tendo isso bem resolvido em minha cabeça, parto do principio que não serei infiel a você se estiver sendo fiel as minhas cresças e desejos.
Tenho um namorado que adoro de paixão, temos um ótimo relacionamento pautado na confiança e no respeito. Justamente por ser apaixonada por ele e o respeitar, nunca impus nada para a vida dele. Acho extremamente injusto para com ele tentar poda-lo das coisas que gosta e acredita, da mesma maneira sigo minha vida. Nunca me preocupei se ele me trai ou coisa do gênero. Quando estamos juntos somos inteiros e é isso que importa em um relacionamento.
Tentemos visualizar esta cena: Saio para tomar um chopp com as amigas após um dia de trabalho, papo vai, papo vem e chega um colega de outra filial, muito interessante por sinal. Emendamos em um animado papo e ele me convida para dançar. Quando colamos os corpos ao ri timo da música o meu alibido grita (tudo em mim grita, pois sou extremamente teatral) e é boa a sensação de estar nos braços daquele homem. E sinto que a recíproca é verdadeira.
Neste ponto vamos congelar a cena. Tenho dois caminhos a seguir:
1º Desconverso, falo que tenho namorado e que esta ficando tarde e coisa e tal.
2º Me entrego a luxúria do momento sem culpas ou neuras.
No primeiro caso volto pra casa com cara de bunda porque não ouvi a voz do meu desejo, pura e simplesmente porque não posso fazer nada que não seja para agradar Gregos e Troianos, e ai minha cara, me anulo mais uma vez deixando de acrescentar mais um capítolo no livro de minha história.
No segundo caso volto para casa feliz da vida e ponto final.
O que temos que analisar é que existem mulheres e mulheres. O remédio que curou Pedro, matou Paulo. Eu não faço a linha politicamente correta (segundo o que é ser correto aos olhos dos outros), também não tenho a pretensão de ser eleita Miss retidão 2008 e muito menos quero ser exemplo para alguém. A única coisa que eu quero e me permito é ser feliz. Tente você ser feliz também.
By Val Craveiro

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